Sada Siderurgia moderniza planta com investimento de R$ 22 milhões em tecnologia

Com foco em qualidade, produtividade e na indústria 4.0, empresa amplia competitividade e reforça compromisso com o atendimento ao cliente

A Sada Siderurgia, empresa do Grupo Sada e referência no fornecimento de componentes para os setores automotivo, de fertilizantes e mineração, concluiu um importante ciclo de modernização industrial em sua planta localizada em Várzea da Palma (MG), com investimentos da ordem de R$ 22 milhões. A iniciativa faz parte de um plano estratégico para elevar a qualidade dos produtos, reduzir custos operacionais e ampliar a competitividade no mercado.

Em 2024, a Sada Siderurgia produziu 24,6 mil toneladas, volume destinado a 15 clientes estratégicos, com produtos presentes em grande parte dos veículos fabricados no Brasil, além de corpos moedores utilizados pelas indústrias de fertilizantes e mineração.

O destaque dos investimentos foi a substituição da linha de moldagem Disa MK4 pela Disa D3, equipamento vertical automático de última geração, que proporciona alta precisão dimensional, ciclos de produção mais rápidos e monitoramento online das operações, garantindo performance e estabilidade do processo — características fundamentais da Indústria 4.0. Com 75 metros de extensão, a linha exigiu obras civis, montagem eletromecânica e a instalação de sistemas inteligentes.

O processo de vazamento do metal líquido nos moldes também foi automatizado com a introdução da Panela Vazadora Progelta, de origem italiana. O sistema substitui o antigo método manual, proporcionando melhor controle de temperatura com importante redução de consumo de energia, mais segurança e ergonomia para os operadores, além de aumento no rendimento do metal líquido — fatores que impactam diretamente na produtividade.

Para reforçar a confiabilidade dos processos e evitar desperdícios, a Sada Siderurgia implementou o ATAS – Sistema de Análise Térmica Adaptativa, tecnologia que realiza o controle e a análise inteligente de parâmetros metalúrgicos do metal líquido, reduzindo eventuais falhas. Outra inovação foi a substituição do espectrômetro Shimadzu pelo modelo Thermo Fisher, que permite a análise de 27 elementos químicos no ferro fundido. Essa atualização garante mais confiabilidade nos resultados e melhor controle do processo metalúrgico, contribuindo diretamente para a qualidade final do produto.


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“Estamos comprometidos com a excelência em cada etapa dos nossos processos e os investimentos aportados já resultaram em um aumento de 20% na produtividade. Isso reflete nosso compromisso com a inovação, foco no atendimento ao cliente e a sustentabilidade industrial”, diz Daniela Medioli, vice-presidente do Grupo Sada.

Em continuidade ao ciclo de modernização, a Sada Siderurgia planeja novos investimentos para 2026, com a renovação dos equipamentos de fusão e a implantação de fornos a indução com tecnologia de ponta, que vai permitir ganhos significativos em eficiência energética e no aumento da capacidade instalada.